Transações internacionais envolvem um fator crítico: o fechamento de câmbio. Pode parecer apenas um detalhe operacional, mas não se engane.
A taxa escolhida pode impactar diretamente seus custos e lucros. Se você não controla esse fator, ele controla você. E se você ainda acredita que basta fechar câmbio com seu banco tradicional sem questionar, talvez esteja jogando dinheiro fora.
Para não cair nessa armadilha, é essencial entender como funcionam as cotações, o que influencia o mercado e como otimizar suas operações.
Hoje, vamos falar mais sobre esse ponto e lhe mostrar como extrair o melhor das taxas de câmbio.
Confira!
O fechamento de câmbio é o momento em que sua moeda local é convertida para outra moeda para viabilizar uma transação internacional.
Simples? Em teoria, de fato, é. Mas, na realidade, o valor que você paga pode variar drasticamente dependendo do momento, do intermediário e da estratégia usada.
Bancos tradicionais, por exemplo, costumam cobrar spreads mais altos, muitas vezes sem transparência.
Por outro lado, corretoras especializadas e fintechs oferecem condições melhores, mas isso não significa que qualquer uma delas seja automaticamente vantajosa.
A diferença está em entender o que influencia a taxa no momento do fechamento.
O que nos leva ao próximo tópico.
Você já deve ter percebido que a taxa de câmbio muda o tempo todo. Mas por quê? A verdade é que são muitos fatores envolvidos. Dentre os principais:
Os bancos centrais têm papel direto na taxa de câmbio. Quando o Federal Reserve (FED) dos EUA sobe os juros, o dólar se valoriza, encarecendo o fechamento de câmbio para brasileiros. Isso aconteceu entre 2023 e 2024, quando a política monetária restritiva do Fed fortaleceu o dólar.
Nesse sentido, o Banco Central do Brasil também influencia com decisões sobre a Selic. De forma resumida, é assim: a cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decide o rumo da taxa Selic, a taxa básica de juros do país.
Isso só é feito depois de uma análise minuciosa do cenário econômico, considerando inflação, crescimento, riscos e expectativas do mercado.
Com base nesses fatores, os membros do Copom votam e definem a nova meta da Selic. Para garantir que essa meta se mantenha na prática, o Banco Central ajusta a liquidez do mercado, comprando ou vendendo títulos públicos.
Então, essa decisão impacta diretamente o crédito, o consumo, os investimentos e até a cotação do real. Afinal, quando a Selic sobe, o dinheiro fica mais caro e freia a economia. Quando cai, estimula o consumo e os negócios, mas pode pressionar a inflação.
Portanto, se você ignora essas movimentações, pode acabar fechando o câmbio no pior momento.
Em resumo, moedas de países com alta inflação tendem a perder valor.
Por exemplo, quando a inflação argentina fechou o ano de 2023 com 211,4% e o peso despencou.
O Real também é vulnerável, então, a taxa de câmbio reflete não só a economia global, mas também a política interna.
Só para dar mais um exemplo, no final de 2024, o Brasil estourou a meta de inflação, atingindo os 4,83%. O resultado? Observamos a maior desvalorização da moeda brasileira desde 2020.
E, claro, a taxa de câmbio oscilou bastante nesse meio tempo. São cenários que fazem toda a diferença na sua decisão de quando fazer o fechamento de câmbio ou esperar o momento mais oportuno.
Não só a política interna e a externa impactam as relações monetárias. Conflitos como a guerra na Ucrânia impactam diretamente o mercado cambial ao aumentar a busca pelo dólar como ativo seguro.
Além disso, as eleições presidenciais nos EUA também costumam impulsionar a volatilidade do mercado. Afinal, estamos falando da maior economia global. Dependendo do contexto econômico, algumas moedas podem ser mais ou menos impactadas. Como foi o caso do Peso mexicano e do Euro durante a disputa entre Trump e Harris.
Se mais pessoas e empresas querem dólares, ele sobe. Se menos quiserem, ele cai. É assim que, em momentos de crise econômica, empresas buscam segurança no dólar, pressionando a cotação para cima.
Portanto, monitorar esses movimentos ajuda a antecipar essas tendências.
Além dos demais fatores, é importante observar que a taxa de câmbio varia ao longo do dia.
Dessa forma, fechar câmbio no início ou fim do expediente bancário pode impactar a taxa final paga na transação.
É aí que a alternativa de agendamento para aproveitar momentos mais favoráveis pode fazer toda a diferença.
Então fica a dica: procure uma solução de câmbio, como a Pride One, que oferece essa vantagem aos seus clientes.
Agora que você entende os fatores que movem o mercado, veja como aplicar esse conhecimento na prática:
Utilize ferramentas como gráficos de câmbio em tempo real ou alertas de cotação para identificar o melhor momento de agir.
Além disso, sites de notícias econômicas, como Bloomberg ou Reuters, também ajudam a prever movimentos baseados em eventos globais.
Se sua transação não é urgente, planeje o fechamento de câmbio para períodos de menor volatilidade.
Por exemplo, evite datas próximas a anúncios de juros ou eleições, que costumam agitar o mercado.
Nem toda instituição oferece a mesma cotação ou cobra as mesmas tarifas.
Bancos tradicionais podem incluir spreads altos, enquanto empresas especializadas em câmbio, como a Pride One, frequentemente trazem taxas mais competitivas e transparentes.
Para quem faz transações frequentes, contratos de hedge servem para travar uma taxa e proteger contra variações inesperadas.
É uma estratégia comum entre empresas que lidam com importação, exportação ou investimentos internacionais, como já explicamos em mais detalhes nesse artigo anterior sobre volatilidade cambial.
O mercado cambial pode parecer um labirinto, mas a Pride One simplifica tudo. Por quê somos diferentes?
Explicamos agora!
Agora, é com você…
O fechamento de câmbio envolve múltiplos fatores e a escolha de uma solução com as menores taxas tem tudo a ver com isso.
Então, agora que você entende os principais deles e sabe como se proteger, que tal parar de perder dinheiro sem necessidade?
Conte com uma assessoria especializada e otimize suas transações internacionais. Entre em contato agora mesmo com a Pride One e vamos transformar o complexo em uma oportunidade mais inteligente.
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Carlos Augusto
Founder / CEO – Pride One