Qual investidor pode dizer que toma suas decisões de maneira puramente racional? Afinal, por trás do investimento, estão nossos sonhos e desejos. E também nossos sentimentos para com quem amamos, nossa família. Não é verdade? Então, a emoção faz parte. Portanto, é necessário desenvolver a inteligência emocional. Claro, além de estratégia a própria inteligência no mercado financeiro.
De maneira geral, são as emoções do investidor que impulsionam o mercado de ações para cima ou para baixo. Nesse sentido, as decisões de investimento também dependem de análises de ações. Sejam elas fundamentalistas ou técnicas. Mas também de inteligência emocional. Talvez, você ainda não tenha pensado nisso.
Porém, a inteligência emocional é, sim, o ingrediente secreto do grande investidor. Desse modo, criamos este artigo voltando a inteligência emocional para o mercado de ações. Assim, vamos mostrar como ela ajuda a tomar melhores decisões de investimento. Continue conosco e saiba mais!
Contamos com a ajuda da Dra. Roseli Greco, psicóloga e Healthy Life Coaching para esclarecer melhor o assunto. A saber:
A inteligência emocional é a capacidade de compreender, usar e gerenciar suas próprias emoções. Na qual em momentos adequados que no decorrer da vida nos deparamos. Sabemos que temos aptidões distintas que se identificam como componentes de uma inteligência emocional, segundo o autor Daniel Goleman. Na qual essas aptidões nos ajudam no decorrer da vida indo moldando nossa inteligência emocional. Algumas das habilidades que mais tem impacto em nossa sociedade são:
É visivelmente percebido que a pessoa que tem essas habilidades junto com seu conhecimento da área de atuação profissional tem mais sucesso e conquista mais pessoas a seus objetivos.
Em um conjunto, essas aptidões viram o carro chefe interpessoal, ingredientes necessários para o encanto e sucesso e se junta com a inteligência emocional. As pessoas que têm inteligência emocional bem desenvolvida causam uma excelente impressão social. Por exemplo, são hábeis no controle de suas expressões de emoção, finamente sintonizadas com a maneira como os outros reagem.
Assim, a Dra Roseli enfatiza:
“A inteligência emocional pode ser descrita como a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas emoções de forma eficaz durante uma situação estressante ou desafiadora.”
Nosso funcionamento psíquico tem duas ordens: há pessoas com um lado mais predominante e bem elaborado, na qual as define como sua personalidade dominante. O funcionamento psíquico se divide em funcionamento emocional e racional. Por essa razão se fala muito em inteligência emocional.
Mas, o que significa de fato a inteligência emocional? Significa reconhecer e conduzir o lado não predominante que temos e administrar essas reações no momento oportuno de cada experiência em nossa vida.
Como dito anteriormente, temos nossas aptidões emocionais e aptidões cognitivas. Dentre elas, temos a que nos define mais inatamente. O processo de exercermos essa inteligência emocional é encontrarmos o equilíbrio entre essas duas razões.
Por isso, o controle emocional na tomada de decisão na vida profissional fica em evidência nos resultados. Por exemplo, quando um investidor decide investir no mercado de ações é importante saber direcionar esses impulsos psíquicos para atingir seus objetivos positivamente em sua empresa.
Muitas vezes o emocional fica como direcionador e às vezes o racional é que está no comando. Porém, na maioria das vezes, eles fazem um trabalho em conjunto. É exatamente nesse momento que podemos dizer que, ao ter inteligência emocional exercida, temos sucesso financeiro, pessoal e social.
As ações passam por vários altos e baixos. Há alta volatilidade no mercado e isso influencia as emoções do investidor a cada momento. Em meio a essa situação de alta pressão, é muito importante controlar nossas emoções de maneira eficaz e tomar uma decisão sensata.
Antes de tudo, a percepção de uma empresa, setor ou índice específico influencia nossas decisões de investimento. Então, vamos entender a tomada de decisão emocional por um exemplo.
Em primeiro lugar, entra o QI (Quociente de Inteligência). Nossa capacidade intelectual de analisar problemas difere de um para outro.
Só para ilustrar, nós nos saímos bem em algumas matérias na faculdade e lutamos com outras. De forma semelhante, nossa capacidade de compreender o presente e o futuro varia de acordo com a situação. Isso de acordo com as várias empresas e setores.
É por isso que tendemos a comprar ações que entendemos bem. Logo, preferimos ficar com aqueles em que nosso QI é o mais alto. No entanto, as emoções afetam o nível de QI em todos os tipos de tomada de decisão.
Todos nós sabemos que o mercado de ações muda a cada minuto. Afinal, há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo!
Assim, os investidores estão constantemente sob pressão para fazer negócios lucrativos. Desse modo, queremos aproveitar todas as oportunidades de negociação. Portanto, é preciso assumir o controle das nossas emoções nesse meio tempo de pressão da negociação diária.
Dessa forma, as emoções são um impulsionador muito mais importante do sucesso do que o QI. Elas têm um impacto direto em nossa capacidade de pensamento e tomada de decisão. Se a previsão do investidor der errado, consequentemente, pode levar ao estresse. Por exemplo, o investidor pode ficar impaciente e isso afeta sua capacidade de pensar e analisar. Torna-se difícil, então, pensar com clareza e descobrir uma maneira de cobrir a perda.
Com experiência internacional, residindo há 3 anos nos EUA, a Dra. Roseli (CRP/MS 14-05471-9), é especialista em psicologia clínica. Atua com coaching clínico com o foco em atendimentos de orientação e preparação para desenvolver a inteligência emocional, ela ressalta. Logo, vamos ver o que ela tem a acrescentar sobre o assunto:
Embora um QI alto seja o que se poderia pensar ser mais útil para analisar o mercado de ações e criar uma estratégia de investimento infalível, os investidores deveriam realmente se esforçar para ter um QE (Quociente Emocional) alto. Desenvolver seu QE é uma das maneiras mais eficazes de evitar alguns dos maiores erros cometidos por investidores novos e iniciantes.
A consciência é a principal característica humana. É a percepção ou o entendimento que o ser humano compreende tanto os aspectos do mundo interior, como também o mundo que a cerca.
Com isso fica mais claro de entender os porquês do mercado de bolsas de valores, por exemplo, se desenvolve e entre outros fatores. Você consegue se conectar à dinâmica e ao significado de causa e efeito e ainda colocar na linha de frente das tomadas de decisão a melhor alternativa e comando que pode ser seu lado mais desenvolvido ou o que você está aprendendo a lidar melhor para o momento oportuno.
Se nesse momento você toma decisões que exigem o que você não tem desenvolvido e usa apenas o seu instinto mais propício, é possível ter uma perda brutal em uma decisão simples, porém devastadora em seus negócios, e assim perceber os efeitos que vem causando resultados no presente e futuro.
A inteligência emocional bem administrada te faz ser uma pessoa diferenciada no meio de outros. Com isso uma tomada de decisão simples te salva numa tomada de decisão milionária. E muitas vezes fica em evidência não seus títulos acadêmicos e nem sua riqueza, e sim como você lida com tudo isso.
Temos casos reais na vida profissional de grandes empresários com grandes títulos das melhores universidades que fracassaram. E outros empresários com sucesso que nem ao menos frequentaram uma universidade. Então qual a diferença disso tudo?
Ser qualificado é sim importante e fundamental. Porém, isso não é garantia de sucesso. Um bom líder capacita sua equipe usando sua inteligência cognitiva e emocional alinhada. Sabermos a hora certa de transmitir o que necessita, impactamos pessoas e resultados nos negócios.
Assim, fica em evidência: quando é usado apenas um lado de nosso funcionamento psíquico não empatamos positivamente nada. Infelizmente, bloqueamos pessoas e automaticamente os negócios.
É por isso que se torna muito importante ter inteligência emocional desenvolvida do que apenas termos títulos acadêmicos que não nos levarão a resultados favoráveis.
Acima de tudo, a inteligência emocional sinaliza a capacidade de controlar as emoções e aplicá-la na tomada de decisões.
Agora vamos entender como a inteligência emocional também ajuda na tomada de decisões no mercado de ações junto com a análise fundamentalista das ações.
Finalmente, a inteligência emocional é o ingrediente secreto que torna os investidores bem-sucedidos. Além disso, os diferencia dos demais. Então, esperamos tenha apreciado o artigo sobre inteligência emocional. E que o conteúdo ajude a melhorar suas decisões de investimento. Compartilhe e ajude mais investidores a saber mais sobre este importante assunto!
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Carlos Augusto
Founder / CEO – Pride One